COMPARTILHANDO UPGRADES DE CONHECIMENTO


Vou começar a escrever sobre minhas experiências acadêmicas com o intuito de compartilhar conhecimentos e de me ajudar a apreende-las (as experiências) ao escrever sobre elas! Escreverei em linguagem comum (não acadêmica).

Inicialmente, quero dizer que, depois desse simpósio, pensei que a pesquisa aqui no Brasil rola sim, só precisamos buscar nos lugares “certos”. Saí de lá orgulhosa e instigada. Acho que, também, por este motivo, senti vontade de escrever e compartilhar.

Vou destacar as partes mais importantes que extraí de cada palestra e vou dar maior destaque àquelas que mais tirei proveito e, evidentemente, eram mais do meu interesse! Durante o relato, vou colocar meus pensamentos entre colchetes!

E vou postar uma ou duas por post (e um post por semana) para não ficar cansativo!

Sobre a organização, o que acho que funcionou: apesar da falha no site na hora da inscrição, a resposta rápida aos e-mails e pagamento por boleto bancário enviado no e-mail facilitaram bastante a inscrição, valor muitíssimo acessível para o nível dos profissionais que apresentaram seus trabalhos, material (pasta, crachá, programação, folhas de sulfite, caneta, lancheira) clean, coffee break (doces, café, chá, suco e água) básico e suficiente, equipamento e equipe de apoio exemplares (eficientes, simpáticos e bem-humorados – isso é muito importante hoje em dia), profissionais que apresentaram os trabalhos são de altíssimo nível, tempo das palestras bastante adequados e nada cansativos, lugar conhecido e com reconhecimento acadêmico/científico, os certificados foram enviados posteriormente por e-mail.

O que acho que não funcionou: no coffee poderia ter algo salgado (não me lembro de ter), a disposição dos assentos no auditório impediu uma interação maior com as pessoas que foram assistir (dependendo do objetivo do trabalho isso não funciona, além disso, não tinha mesinhas para escrever). [Lembrando que sou psicodramatista, então estou habituada a espaços amplos que permitem mobilização física.]

Aconteceu no auditório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas em São Paulo. A programação era extensa, mas os temas interessantes davam a sensação de que aquilo valeria à pena (e o tempo de cada apresentação foi bem suficiente, conforme escrevi lá em cima).

Segue a programação [Fiquem atentos! Vou fazer um post por semana, ou seja, vou colocar 1 ou 2 palestras por post.]:


“COMO A PRIVAÇÃO DE SONO AFETA NOSSO CÉREBRO?”

A primeira palestra foi sobre a privação de sono [zzz – sqn, foi uma das mais interessantes, na minha opinião]. A palestrante, Camila Hirotsu, deu um histórico sobre a pesquisa sobre o sono, falou sobre os elementos multifatoriais que interferem numa boa qualidade do sono [o que muito me interessa, pois acredito que tudo nessa vida é “multi”]. A saber: alimentação, ritmos biológicos e ambiente são elementos que interferem no sono! [Nada de novidade, mas é sempre bom relembrar e dar mais aquela fixada na mente.]

[Ainda sem muitas novidades] A palestrante falou sobre a ação dos hormônios durante as diferentes etapas do sono; relembrou que, quanto maior a idade, menor a quantidade de sono, e que a soneca é importante para as crianças [acho que meu lado criança grita nesses momentos, adoro uma soneca]; falou que o sono dos adolescentes é todo “bagunçado” por conta dos hormônios “bagunçados” [essa foi a forma que eu entendi, portanto, estou usando minhas palavras].

[Algo que não tinha me dado conta...] Com a Revolução Industrial e a tecnologia (luz, TV, celular, internet...), a privação de sono aumentou. [Acabei de lembrar dos passarinhos que estão cantando de madrugada para poderem acasalar, já que há muito ruído durante o dia e eles não conseguem chamar a atenção da fêmea! – Foi o que me disseram! Só sei que tenho acordado às 3h da manhã com o canto dos passarinhos. Lembrando que estamos na primavera!]

Enfim... Isso para dizer que produzimos a tão famosa e atual “melatonina” na ausência da luz e, que, com essa invasão de tecnologia, nossa produção dessa substância está bastante alterada. Bom, a melatonina é uma das responsáveis pela qualidade do nosso sono e é antioxidante. Atualmente, há uma porção de pessoas “importando” essa substância e suplementando na alimentação como forma de ajudar a dormir melhor. A palestrante recomenda!

Alguns efeitos da falta de sono adequado: prejuízo de memória, prejuízo no processo de aprendizagem, déficit de atenção, comprometimento na concentração, erros de julgamento em tomadas de decisões, comprometimento imunológico [Será que estou tendo problemas de sono? – pensativa e dispersiva...], aumento da sensibilidade à dor, comportamento sexual fica afetado... Em casos mais graves (privação de sono prolongada), a pessoa pode: enrolar palavras, ter perda de memória, ter agitação motora, ter taquicardia, sofrer alucinações, sentir pressão na cabeça, se sentir perseguida [vide filme “Insônia” – isso é acréscimo meu].

Algumas dicas: colocar cortinas blackout no quarto, tentar deixar o ambiente o mais tranquilo possível, cortar cafeína e bebidas estimulantes do tipo "cola" e/ou guaraná depois de um certo horário, crianças devem tirar as sonecas, adolescentes devem estudar à tarde [Se possível... Pais, esse sono “incontrolável” dos adolescentes tem um fator biológico. Eles bem que se esforçam, mas isso é hormonal! :(], cuidar da alimentação, praticar atividades físicas pela manhã, evitar aparelhos eletrônicos à noite (especialmente pessoas que já têm dificuldade para dormir). [E, pensei que o melhor despertador é aquele que emite sons e abre a cortina ao mesmo tempo! Tecnologia atrapalha, mas também ajuda; cria problemas, mas também resolve problemas! Ou seja, precisamos lidar com o que temos na atualidade!]

E, se você tiver problemas de sono, procure um médico! Existem especialistas em sono!

That´s all folks! Semana que vem tem mais!

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